ESC. EST. FRANCISCA MENDES - EIRUNEPÉ-AMAZONAS
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ALUNA DA ESC. EST. FRANCISCA MENDES ENTRE AS MELHORES DO PAÍS NAS OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Thamirys Lima do Amaral Silva, aluna do 9.º ano da Esc. Est. Francisca Mendes, juntamente com sua professora Maria de Fátima Rocha Fárias, participaram na cidade de Curitiba da etapa nacional das Olimpíadas de Língua Portuguesa, na categoria crônica e foram classificadas entre as trinta e oito (38) melhores do país.
A mesma participará juntamente com a professora na grande final, que acontecerá em Brasília no mês de novembro corrente, onde serão premiadas as cinco (05) melhorias crônicas do país.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Aluna da Esc. Est. Francisca Mendes - Eirunepé-AM (Thamirys Lima do Amaral Silva) é classificada na etapa estadual das Olimpíadas de Língua Portuguesa na categoria Crônica e participará na cidade de Curitiba a nível nacional na grande final
AUTORA: THAMIRYS LIMA DO AMARAL SILVA
O que um dia foi uma praça para os namorados, como dizem os mais antigos da cidade, é hoje um ponto de vendas para feirantes, moto-táxis loucos por clientes, estacionamento de bicicletas cargueiras que ficam juntas e a sós num cantinho à beira da rua e à espera de cargas.
Em frente a antiga Praça Castelo Branco, a feirinha vai aos poucos, sendo engolida pelo barranco que insiste em levar a frente da cidade. Do outro lado do rio, que por sinal é bem estreito e de águas barrentas, estende-se uma nova comunidade que, olhando daqui posso ver a pequena escola de madeira, uma igrejinha e casas bem humildes que aumentam a cada ano. Eu me pergunto: Será que nossa Eirunepé não ficaria melhor do outro lado do rio?
Na feirinha, ficam os vendedores despreocupados, porque no interior é assim, tudo muito pacato. Observo a mulher que chega, se aproxima dos jerimuns amontoados sobre a calçada e pergunta:
Quanto custa?
Antes que o vendedor pudesse responder, um homem aparentando seus sessenta anos, usando óculos escuros e boné preto interrompe:
_ Presta não minha filha, esses da casca vermelha eu conheço, já plantei muito, o bom mesmo é esse verdinho rajado, jerimum caboco. Já plantei de muitos tipos, mas esse vermelhinho, só fiquei com ele um ano.
Não entendo como podem existir pessoas tão intrometidas, que entram a martelo.
O vendedor tentava falar algo, mas não conseguia, pois os dois não se calavam.
Olhando para o outro lado da velha praça, a mulher encontrou uma maneira de fugir do desconhecido e fingindo se interessar pelas melancias à venda e espalhadas pelo chão, foi em direção a elas e desta vez o vendedor levou a melhor, pois este era mais esperto que o primeiro.
E os moto-táxis? Ah, esses estavam sentados num banco pertinho do orelhão, provavelmente à espera da ligação de algum cliente. Quando o telefone tocou, eram uns por cima dos outros, correndo para ver quem atendia primeiro. Um sortudo e rápido atendeu, e adivinha... Era engano! Os outros começaram a rir, não só do que atendeu, como deles próprios.
É, na praça é assim, todos agem com cumplicidade e ao mesmo tempo muito atentos a tudo, lá tem monotonia, mas também muita concorrência. Quem é mais esperto ganha o freguês.
E a concorrência pelo cliente continua...
_ Alguém pode me levar ao Conjunto Beija-flor?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Aluna da Esc. Est. Francisca Mendes - Eirunepé-AM (ASSÍBELY LIMA COSTA) é classificada na etapa estadual das Olimpíadas de Língua Portuguesa na categoria Memórias Literárias e participará na cidade de Belo Horizonte a nível nacional na grande final
AUTORA: ASSÍBELY LIMA COSTA
Nasci e cresci em uma comunidade situada às margens do igarapé Itucumã, no Amazonas. Meu nome é Antonio, mas todos me chamam Sarapó. Minha família era pobre, muito pobre, porém feliz. Mesmo enfrentando tamanha pobreza material, a paz e a harmonia reinavam entre nós.
Com apenas, oito anos, ajudava meu pai na extração do leite, para a fabricação da boracha, e com isso garantíamos o sustento da família. Saíamos de madrugada, auxiliados pela luz da poronga, e voltávamos às nove horas. Após comermos alguma coisa, retornávamos para recolher o leite. À tardinha, quase noite, chegávamos em casa e esperávamos ansiosos, que mamãe servisse o jantar. Dormíamos cedo, pois precisávamos acordar com as galinhas, isto é, antes do amanhecer.
Tinha apenas uma escolinha mantida pelo padre situada em frente a atual prefeitura, um posto de saúde com uma quase enfermeira, a delegacia com 8 guardas municipais, uma igrejinha coberta de palha, um pequeno comércio onde comprávamos o básico e uma padaria.
Meu pai faleceu quando eu tinha 20 anos. Minha mãe ainda conheceu meus filhos, pois casei com 25 anos, quanto aos meus irmãos, uns faleceram outros ainda vivem. Mesmo com a infância pontilhada de obrigações, necessidades, alegrias e tristezas, me considero um vencedor.
Hoje com 89 anos, no acaso da vida, percebo o quanto tudo mudou. As ruas asfaltadas, um "Hospital Regional" construído onde outrora colocávamos armadilhas para pocos e tatus, vários postos de saúde, a imponente igreja Matriz, em cujo local existia a igrejinha coberta de palha, muitas escolas com tecnologia de ponta, e até uma Universidade.
Preso a essas lembranças, me debruço na janela, com o olhar perdido no vazio e fico pensando: se tivesse que escolher entre o conforto da cidade à vida na floresta, certamente ficaria com a segunda opção; pois o progresso mudou o costume dos nossos filhos. Ao invés de dormirem cedo saem para as ciladas da noite.
Em meio a esses devaneios, sou obrigado a enxugar duas lágrimas quentes que molham meu rosto enrugado. Elas se chamam tristeza e saudade!
terça-feira, 11 de maio de 2010
PARABÉNS PELO SEU DIA MÃE
quinta-feira, 1 de abril de 2010
JOÃO VITOR DE SOUZA
Aluno da Esc. Est. Francisca Mendes é premiado com
certificado de MENÇÃO
HONROSA na 4.ª Olimpíada
de matemática em 2008 e
MEDALHA DE BRONZE na 5.ª Olimpíada em 2009.
sexta-feira, 19 de março de 2010
APRESENTAÇÃO
Escola Estadual Francisca Mendes.
Conheceremos agora um pouco mais desta história, que vem sendo construída com muita perseverança.
10 de abril de 1987, foi inaugurada a Escola Estadual Francisca Mendes e desde então surgia em nossa cidade uma Instituição de Ensino com a finalidade de promover a educação e a cultura entre a população eirunepeense.
Recebeu este nome em homenagem a genitora do Governador, na época, Amazonino Mendes. Foi criada pelo Decreto Lei nº. 13.769/91. A escola, hoje, atende uma clientela de 631 alunos nos turnos matutino e vespertino. Possui um corpo docente de 20 professores.
Na data de sua inauguração foi empossada a primeira diretora, a professora Oscarina Cordeiro de Oliveira, que ficaria com o cargo ate 30 de março de 2000, somando assim, um período de 13 (treze) anos, quando por motivo de aposentaria se afastou de suas atividades profissionais.
Ainda nesta mesma data de sua inauguração, iniciou-se o funcionamento da instituição atendendo uma clientela de 1ª à 8ª série do ensino fundamental.
No dia 08 de março de 1996, foi fundada a Associação de Pais, Mestres e Comunidade, com fins de promover a integração da comunidade, do poder público e da família.
Em 1998, foi implantada o Ensino Médio nos turnos vespertino e noturno o qual funcionou até o ano de 2005. Esta escola encerrou com a modalidade do Ensino Médio, mas não sem antes cumprir sua missão de contribuir com o ingresso de alguns alunos na Universidade Pública do Estado e tem, hoje, o orgulho de vê-los formados em medicina, enfermagem, odontologia e engenharia, exercendo com competência suas profissões.
Em março de 2000, o professor Raimundo Altemar de Souza Oliveira assume a direção, tendo como secretária da escola a professora Maria da Conceição Ferreira de Alencar, propondo a comunidade um trabalho integrado com professores, funcionários, pais e alunos.
Na data de 16 de dezembro de 2003, tivemos nosso Regimento Escolar aprovado pelo Conselho Estadual de Educação, pela Resolução nº. 115 / 03 CCE/ AM.
Em janeiro de 2009, a professora Maria de Lourdes Medeiros das Neves assume a direção, tendo como secretária Lucilene Vieira de Moura, propondo uma gestão participativa com professores, funcionários, pais, alunos e comunidade, permanecendo na gestão da Instituição até os dias atuais.
Frente aos novos paradigmas educacionais e as transformações exigidas pela sociedade, a Escola Francisca Mendes investiu na construção de um Projeto Político Pedagógico, centrado na Promoção Humana, no diálogo dos saberes, na pesquisa, na utilização das diferentes linguagens, com vistas à prática da cidadania, a liberdade e a solidariedade.
Mediante as transformações adotadas pela escola nossos alunos vêm a cada ano aperfeiçoando suas habilidades e aprimorando seu desempenho em todas as áreas de conhecimento, principalmente em língua portuguesa e matemática como podemos comprovar por meio dos resultados obtidos.
2008 – Aluno do 6.º ano, João Vitor de Souza, recebe certificação de Menção Honrosa pelo excelente desempenho na Olimpíada de Matemática – OBMEP.
2009 – O mesmo aluno recebe medalha de bronze a nível nacional na Olimpíada de Matemática.
2010 – Aluna do 8.º ano, Assibely Lima Costa é classificada em 1.º lugar no concurso nacional de Redação sobre o Meio Ambiente.
2010 – Duas alunas do 8.º e 9.º ano são classificadas na etapa estadual das Olimpíadas de Língua Portuguesa – escrevendo o futuro, no gênero memória e crônica.
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